Professora Célia Bernardo

UMA RUA GRANDE; PORÉM, TORTA, MORADIA FIXA DE MUITAS LEMBRANÇAS E DE MUITAS SAUDADES. Ninguém fica à toa, caso se permita andar, caminhar, passear ou até historiar pela Rua Coronel Alexanzito, uma das mais antigas e a popular Rua Grande, em Aracati, famosa pelo seu valor histórico-cultural, sede dos mais belos casarões históricos, arquitetura dos Séculos XVIII, XIX e XX, cantada como a rua torta “que nem uma linha, que a gente joga no chão”. O patrimônio histórico, enfileirado num casario em forma de sobrados, cujas paredes se cobrem dos belos e dos ricos azulejos portugueses, além da rara marca arquitetônica, guarda em seu interior a galhardia da “nobreza” que lá nasceu e viveu por algum tempo, no apogeu das charqueadas exportadas para a Europa e do ciclo dos ouros brancos, Sal e Algodão. A sensibilidade de quem se insere na história da grande Rua Grande, também é capaz de causar arrepios de saudades de outras riquezas, impregnadas nas fartas paredes, cúmplices de muitos acontecimento...

A QUEM COMPETE O VERBO EDUCAR? Cada dia, vemos e vivemos a omissão de muitas famílias, no que se refere à Educação dos seus filhos, numa transferência de competência paterna e materna às Escolas que, jamais poderão fazer o que é, essencialmente, responsabilidade da Família. A coisa não está fácil, meus caros e tantos amigos, colegas Professores e o que posso lhes afirmar, pelo que temos vivido, é uma TERCEIRIZAÇÃO DE SERVIÇOS! O que não dá né? Afinal, o lidar aí é com GENTE, é com SER HUMANO. O certo é que há Pais que querem, às vezes, os filhos para mostrá-los, em fotos, para lhes fazer festa, para trocar obediência e amor por presentes e para vesti-los com roupinhas lindas, numa forma de como muitas pessoas fazem com seus bichos de estimação, com seus cachorrinhos...  Só que, os que agem assim, esquecem que esses “bichinhos” crescem e dão trabalho; muito trabalho. Não só latem, mordem e passeiam junto. Ah, como as exigências são grandes e como a responsabilidade é necessária! A ...

Em pleno Séc. XXI, ainda há escolas que transformam a rotina pedagógica diária em suplícios e não passam de espaços comuns, para amontoar gente, para extorquir essa gente, para humilhar professores e pais, num despreparo de estarrecer. O que esperam os pais que, livremente podem escolher o melhor e o mais adequado espaço educativo para os seus filhos, mas preferem DEPOSITÁ-LOS, num ambiente sombri o, desumano, onde os castigos morais e éticos ocupam o lugar da missão de ZELAR, DE ACOLHER, DE RESPEITAR E DE ENSINAR FRATERNIDADE, SOLIDARIEDADE, HUMILDADE E AMOR, em nome da CARIDADE? Eu li, em vários sites e em vários jornais que um EXCELENTE ALUNO ARACATIENSE foi obrigado a fazer 14 PROVAS, em 4horas. Que grande absurdo! Quem são os pais desse garoto e que providências tomaram? Eles e todos os que têm filhos, nesse local precisam se tornar conscientes de que isso não é ESCOLA; é um MATADOURO PRIVADO, ONDE SE PAGA PARA SER MORTO. O garoto supliciado conseguiu a liberdade e nós temos de l...

"De todos os julgamentos pelos quais passamos na vida, nenhum é mais importante do que o que fazemos de nós mesmos, porque esse julgamento toca o centro de nossa existência. Nenhum aspecto significativo de nosso pensamento, da nossa motivação, do nosso sentimento ou do nosso comportamento deixa de ser afetado pela nossa autoavaliação. O primeiro ato de honrar a nós mesmos é a afirmação do consciente: a escolha de pensar, de estar consciente, de dirigir a luz da busca da consciência para fora, em direção ao mundo e para dentro, em direção ao nosso próprio ser. Não fazer esse esforço é errar no nível mais profundo de nós mesmos. Honrar a si mesmo é estar disposto a pensar independentemente, viver de acordo com nossa própria mente e ter a coragem de assumir nossas próprias percepções e julgamentos. Honrar a si mesmo é estar disposto a saber não somente o que pensamos, mas também o que sentimos, o que queremos, do que precisamos, desejamos, o que nos faz sofrer, do que temos medo ou r...

BELA LIÇÃO DE VIDA: Uma senhora idosa, elegante, bem vestida e penteada, estava de mudança para uma casa de repouso pois o marido com quem vivera 70 anos, havia morrido e ela ficara só. Depois de esperar pacientemente por duas horas na sala de visitas, ela ainda deu um lindo sorriso quando uma atendente veio dizer que seu quarto estava pronto. A caminho de sua nova morada, a atendente ia descrevendo o minúsculo quartinho, inclusive as cortinas de chintz florido que enfeitavam a janela. - Ah, eu adoro essas cortinas – disse ela com o entusiasmo de uma garotinha que acabou de ganhar um filhote de cachorrinho. - Mas a senhora ainda nem viu seu quarto. - Nem preciso ver – respondeu ela. – Felicidade é algo que você decide por princípio. E eu já decidi que vou adorar! É uma decisão que tomo todo dia quando acordo. Sabe, eu tenho duas escolhas: Posso passar o dia inteiro na cama contando as dificuldades que tenho em certas partes do meu corpo que não funcionam bem, ou posso levantar da cama...

“Não há ninguém, mesmo sem cultura, que não se torne poeta quando o Amor toma conta dele”. Iniciemos mais uma semana, pensando nessa possibilidade de o AMOR nos fazer olhar o mundo, as coisas, as pessoas e tudo aquilo que está no nosso entorno como um grande motivo de queremos viver muito e muito bem; de querermos fazer muito e muito bem feito, de termos as pessoas como companheiras e como companhias e delas sentir necessidades de presença, de aprendizagem e de atitudes que nos tornem cada vez melhores. De termos as pessoas e com elas somarmos o que de melhor temos, em se tratando de valores e, assim, podermos segurar as “barras” que, em determinadas ocasiões parecem-nos pesadas demais. Deixar o AMOR tomar conta de nós é permitir o reconhecimento de que, em todos nós, há um FATOR HUMANO belo, que nos aumenta o apetite pela vida, esteja ela difícil ou não, boa ou não. Para sermos esse poeta envolto no amor e pelo amor, precisamos ser felizes com o que somos e com o que temos, sem nos d...

FINADOS: PORQUE HOJE É FERIADO:  Compreender os propósitos de Deus muitas vezes pode ser uma tarefa bem difícil, principalmente quando a tristeza bate à nossa porta, quando perdemos um ente querido. Lágrimas passam pelos nossos olhos constantemente e o vazio da saudade aumenta o sofrimento severamente. Hoje a saudade nos faz mais uma visita, mas não vem acompanhada da tristeza como protagonista. Com corações mais confortados, dedicaremos este dia para relembrar os bons momentos que foram compartilhados e como a presença de uma pessoa tão querida foi capaz de transformar tantas vidas abençoadas. Que a dor da nossa perda possa ser diminuída um pouquinho a cada dia e que, daqui para frente, esta ausência seja capaz de fortalecer ainda mais os laços da nossa família. O vazio que ficou jamais será preenchido, mas com a paz de Deus em nossos corações será bem menos difícil. O céu comemora hoje mais um ano da vida eterna de algumas pessoas muito queridas, que para sempre estarão na ...

AS PALAVRAS:  “As palavras são boas. As palavras são más. As palavras ofendem. As palavras pedem desculpas. As palavras queimam. As palavras acariciam. As palavras são dadas, trocadas, oferecidas, vendidas e inventadas. As palavras estão ausentes. Algumas palavras sugam-nos, não nos largam... As palavras aconselham, sugerem, insinuam, ordenam, impõem, segregam, eliminam. São melífluas ou azedas. O mundo gira sobre palavras lubrificadas com óleo de paciência. Os cérebros estão cheios de palavras que vivem em boa paz com as suas contrárias e inimigas. Por isso as pessoas fazem o contrário do que pensam, julgando pensar o que fazem. Há muitas palavras. E há os discursos, que são palavras encostadas umas às outras, em equilíbrio instável graças a uma precária sintaxe, até ao prego final do Disse ou Tenho dito. Com discursos se comemora, se inaugura, se abrem e fecham sessões, se lançam cortinas de fumo ou dispõem bambinelas de veludo. São brindes, orações, palestras e conferência...

CHAMO-ME AMOR:  Quando, nas horas de íntimo desgosto, o desalento te invadir a alma e as lágrimas te aflorarem aos olhos busca-me: eu sou aquele que sabe sufocar-te o pranto e estancar-te as lágrimas; Quando te julgares incompreendido e vires em torno a indiferença, acerca-te de mim: eu sou a LUZ; Quando se te extinguir o ânimo e te achares na iminência de desfalecer, chama-me: eu sou a FORÇA; Quando, inclementes, te açoitarem os vendavais da sorte e já não souberes onde reclinar a cabeça, corre para junto de mim: eu sou o REFÚGIO; Quando te faltar a calma, nos momentos de maior aflição e te julgares incapaz de conservar a serenidade de espírito, invoca-me: eu sou a PACIÊNCIA; Quando te abateres na dor e tiveres a alma ulcerada grita por mim: eu sou o BÁLSAMOS, que te cicatriza as chagas e te minora os padecimentos; Quando a tristeza e a melancolia te povoarem o coração, clama por mim: eu sou a ALEGRIA; Quando, um a um te fenecerem os ideais mais belos  e te sentires no ...

HOMENAGEM MERECIDA, JUSTA E PROVIDENCIAL:  Como já é costumeira a homenagem ao dia do município de Aracati, nesta data de emancipação política, restrinjo-me, hoje, a outro tipo de grandeza: A homenagem ao Ilmo., ao Grande Médico, ao amigo, ao aracatiense por opção, DR. FRANCISCO XAVIER FERNANDES MAIA, cujo legado moral, humano, simples, sábio, dedicado e sempre dedicado ao povo aracatiense, ele deixou, não só para os seus filhos, mas para todos aqueles que escolhem a Medicina como uma prática de salvar vidas, de amenizar dores e de humanizar-se pela arte de se tornar um médico de homens e de almas. Tive o prazer de conhecer o Dr. Xavier Maia, ainda menina-moça, no HSLM, pois o colégio e o hospital eram uma só casa e por lá, a gente circulava livremente, pelo fato de ser aluna interna naquele ambiente. O dia a dia dele e dos outros que com ele construíram uma história de medicina praticada com amor, com respeito, com dedicação e com compromisso não se restringia só ao municíp...