A GRAMÁTICA CRISTÃ:
Vez
por outra, tenho postado, neste status dicas/aulas de português, a fim de
minimizar dúvidas, acerca do uso correto do nosso idioma, quer falado, quer
escrito. Percebo sempre a aceitação dos amigos virtuais, os quais chegam a me
sugerir dicas do que lhes possa esclarecer as muitas dúvidas. Hoje, a minha
postagem se restringe à “Gramática Cristã” e, também, às suas exigências, pois,
da mesma forma como temos de nos sentir bem familiarizados com as regras do
idioma, também, precisamos saber em que nível se encontra a aplicação correta
dos verbos Servir, Amar, Respeitar, Perdoar, Ajudar, Escutar, Acolher e Viver.
Verbos estes, cujas ações têm de estar direcionadas a todos com quem
convivemos, com quem trabalhamos, com quem estamos e com quem precisamos estar,
futuramente. É importante, ainda, prestar atenção à concordância com aquilo
que, não sendo bom para mim, precisa ser compreendido que também não será o
ideal para o outro. Em que nível se encontra a nossa concordância com as muitas
mazelas sociais que afligem, sobretudo os mais vulneráveis, os menos
favorecidos... As mazelas sociais impostas por quem só pensa em si mesmo, na
sua zona de conforto e no seu bem-estar, numa posição insensível ao sofrimento
de tantos. Qual o nosso conhecimento desta Gramática Cristã, no tocante à
regência, segundo a gramática da língua portuguesa, quando, na vida, é
necessário o nosso relacionamento harmonioso com os nossos “complementos”, que
são o nosso próximo, sedento de atenção, faminto de amor, ávido por esperança,
mas que nem sempre encontram em nós essas “preposições” cristãs que nos possam
unir, na condição de filhos de Deus e irmãos de Jesus. Em que nível está a
nossa colocação pronominal, quer antes, quer no meio, quer depois desses verbos
de ação humana, quando é preciso que tenhamos a humildade de colocar o nosso
irmão, na posição de frente, inseri-lo no meio social, como um direito
inviolável ou nos colocar depois de nosso irmão, a fim de encorajá-lo e de lhe
dizer que ele é capaz de ir mais longe e de vencer. É, meus caros e tantos
amigos, se para nós a gramática da língua portuguesa é complexa em seu uso e em
sua prática, imaginemos a Gramática Cristã, com seus apelos divinos para que
nos vejamos e nos tratemos como iguais, perante a Vida como Dom e não como
escolha errada que muitos fazem, como se não fôssemos, em essência e em pessoa
humana os mesmo seres criados por Deus, para uma vida em abundância. Pensando
assim, o que se torna mais complexa, então: a gramática do idioma ou a
Gramática Cristã? Morfológica e sintaticamente, como está a nossa classificação
para Deus? Cuidemos, portanto, do uso e da prática desta Gramática, cujas
regras advêm do Alto e cujas provas, Deus as aplica e as corrige, de forma
individual. A nota atribuída pelos homens não tem serventia, segundo a
Gramática Cristã. Daí, desfaçamo-nos do “deixar para amanhã” a vontade de Deus,
a fim de que não seja tarde a correção da nossa “redação” de Vida e, assim,
sermos aprovados como merecedores do Céu na Terra. Deus que nos criou sem nós,
também não nos salvará, sem nós mesmos. “O dom da fala foi concedido aos homens não para que eles enganassem uns
aos outros, mas sim, para que expressassem seus pensamentos uns aos outros”.
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