CHAMO-ME AMOR:

CHAMO-ME AMOR: 

Quando, nas horas de íntimo desgosto, o desalento te invadir a alma e as lágrimas te aflorarem aos olhos busca-me: eu sou aquele que sabe sufocar-te o pranto e estancar-te as lágrimas; Quando te julgares incompreendido e vires em torno a indiferença, acerca-te de mim: eu sou a LUZ; Quando se te extinguir o ânimo e te achares na iminência de desfalecer, chama-me: eu sou a FORÇA; Quando, inclementes, te açoitarem os vendavais da sorte e já não souberes onde reclinar a cabeça, corre para junto de mim: eu sou o REFÚGIO; Quando te faltar a calma, nos momentos de maior aflição e te julgares incapaz de conservar a serenidade de espírito, invoca-me: eu sou a PACIÊNCIA; Quando te abateres na dor e tiveres a alma ulcerada grita por mim: eu sou o BÁLSAMOS, que te cicatriza as chagas e te minora os padecimentos; Quando a tristeza e a melancolia te povoarem o coração, clama por mim: eu sou a ALEGRIA; Quando, um a um te fenecerem os ideais mais belos  e te sentires no auge do desespero, apela para mim: eu sou a ESPERANÇA; Quando a impiedade se recusar a relevar-te as faltas e experimentares a dureza do coração humano, procura-me: eu sou o PERDÃO; Quando duvidares de tudo, até de tuas próprias convicções e o ceticismo te avassalar a alma, recorre a mim: eu sou a CRENÇA; Quando já não provares uma afeição sincera e te desiludires do sentimento de teu semelhante, aproxima-te de mim: eu sou a RENÚNCIA; Quando, enfim, quiseres saber quem sou, pergunta ao riacho que murmura e ao pássaro que canta, à flor que desabrocha e à estrela que cintila, ao moço que espera e ao velho que recorda. Chamo-me AMOR, o remédio para todos os males que te atormentam o espírito e que, muitas vezes, te insistes a desistires de ti mesmo, a desistires da VIDA. Saibas que tudo podes,  Naquele que te fortalece.

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